Idosos de volta ao mercado de trabalho

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira vem envelhecendo em ritmo acelerado. As expectativas são de que, até o ano 2025, a população de idosos chegue a 32 milhões. Atualmente, o Brasil conta com 21 milhões de pessoas acima de 60 anos. Deste número, aproximadamente 4,5 milhões ainda são ativos no mercado de trabalho. Em 2016, com a crise, muitos aposentados retomaram a busca por vagas de empregos, e têm características únicas que os destacam para novas oportunidades.

Segundo o "Estatuto do idoso", todo cidadão brasileiro, homem ou mulher, na idade de 60 anos ou mais de idade é considerado idoso. Mas no mercado, com a qualidade de vida de hoje, quem tem 60 anos pode ser considerado idoso perante a lei, mas está muito longe de ser velho.

Experiência e Comprometimento

A boa notícia é que empresas sérias e modernas estão apostando cada vez mais na terceira idade. Por quê? Pela experiência. O médico pesquisador da terceira idade e presidente do Centro Internacional de Longevidade (ILC) no Brasil, Alexandre Kalache, identifica no idoso uma série de características muito positivas para o ambiente de trabalho. Segundo ele, os mais velhos conseguem atenuar a pressão no espaço profissional: “As preocupações são diferentes, eles estão mais focados em deixar um legado do que construir carreira." Outro ponto importante é a contribuição no amadurecimento e na formação de jovens profissionais. Esta mescla de vivências e conhecimento são uma ótima alternativa para a empresa aprimorar processos, produtos e serviços, mantendo a qualidade e a segurança da execução.

Para se adaptar ao mercado, os profissionais da terceira idade precisam buscar capacitação tecnológica, tendo em vista a velocidade do avanço das ferramentas e sistemas.

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