
O projeto “Conexões que Alimentam” (leia o case aqui), desenvolvido pela UnidaSul – Distribuidora Alimentícia, foi um dos vencedores da edição 2024 do Prêmio Top Cidadania, promovido pela ABRH-RS. A iniciativa foi reconhecida na categoria Organização por sua atuação no combate ao desperdício de alimentos e na promoção da segurança alimentar, por meio da destinação de produtos não comercializáveis, porém próprios para consumo, a milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade no Rio Grande do Sul.
Com mais de 60 mil pessoas beneficiadas por mês e cerca de 300 instituições atendidas regularmente, o projeto integra o Programa Troca de Carinho da empresa e opera de forma estruturada desde 2022. A atuação envolve 28 unidades da UnidaSul, distribuídas entre a Região Metropolitana, Vale dos Sinos, Serra e Litoral gaúcho. A média mensal de reaproveitamento gira em torno de 22 toneladas de alimentos, o que reforça o compromisso da organização com a redução do impacto ambiental de suas operações e a inclusão social.
A ação conta com a parceria estratégica do programa Mesa Brasil SESC, que viabiliza a logística de transporte e distribuição dos produtos reaproveitados. Os alimentos, devidamente selecionados e armazenados, são entregues a instituições previamente cadastradas no programa, como cozinhas comunitárias, abrigos e centros assistenciais.
De acordo com o case, o projeto é resultado de um processo educativo interno, que mobiliza aproximadamente 296 colaboradores, diretamente responsáveis pela triagem, separação e encaminhamento dos produtos. Os funcionários recebem capacitação constante, participam de campanhas de conscientização e atuam como multiplicadores de boas práticas em sustentabilidade e responsabilidade social. Esse modelo colaborativo também fortalece o senso de pertencimento e reforça a cultura de cuidado com o meio ambiente e com o próximo.
Para monitorar os impactos do projeto, são utilizados indicadores como a pesagem dos caminhões na entrada e saída do centro de distribuição e o rastreamento das doações por unidade. Desde o início, mais de 258 toneladas de alimentos foram coletadas e destinadas corretamente. O programa também mobilizou fornecedores e comunidades, ampliando o escopo de ação para além das operações da própria empresa.
Na avaliação da UnidaSul, a abordagem vai além do combate à fome. Trata-se de uma mudança cultural dentro da organização, que envolve desde o engajamento de lideranças até a participação ativa dos colaboradores. O impacto positivo do projeto se estende também aos familiares dos beneficiados e às comunidades atendidas, fortalecendo a integração social e ampliando o alcance de uma alimentação segura e digna.
Para o presidente da UnidaSul, Augusto de Cesaro, o reconhecimento é um marco importante: “É uma grande satisfação receber um reconhecimento tão importante com este projeto que é um motivo de orgulho para a nossa empresa. Além de termos a oportunidade de ajudar diretamente a população que mais precisa, dentro das comunidades onde atuamos, também reduzimos o impacto ambiental, dando uma nova finalidade aos produtos que seriam descartados e agora, se transformam em alimentos e dignidade para os beneficiados.”
Entenda o Case: Conexões que Alimentam – UnidaSul
Segundo o case, o projeto “Conexões que Alimentam” foi estruturado para responder simultaneamente a dois desafios de relevância social e ambiental: o combate à fome e a redução do desperdício de alimentos. A ação consiste na triagem e reaproveitamento de alimentos não comercializáveis, mas próprios para o consumo, que são destinados a instituições beneficentes por meio da parceria com o programa Mesa Brasil SESC.
A estrutura operacional do projeto envolve todas as 28 unidades da UnidaSul no Rio Grande do Sul, com atuação nas regiões Metropolitana, Vale dos Sinos, Serra e Litoral. De acordo com o case, a média de alimentos reaproveitados mensalmente gira em torno de 22 toneladas, o que resulta em uma média de 60 mil pessoas beneficiadas por mês e cerca de 300 instituições atendidas de forma contínua.
A metodologia do projeto é baseada na organização logística dos centros de distribuição da empresa. Os produtos são separados nas lojas, armazenados em espaços próprios e transportados em caminhões do SESC, que pesam as cargas na entrada e na saída para garantir a rastreabilidade dos dados. Esses indicadores são utilizados para mensurar o volume total reaproveitado, bem como a frequência e abrangência das doações por região.
Internamente, o projeto mobiliza cerca de 296 colaboradores, que recebem capacitação constante sobre boas práticas de triagem e higiene. Ainda segundo o case, a estratégia inclui campanhas de sensibilização, integração entre setores e estímulo à participação ativa de todas as áreas operacionais da empresa. A proposta visa formar uma cultura organizacional voltada à sustentabilidade e à empatia social.
O impacto do “Conexões que Alimentam” se estende também para além das doações: ele fortalece vínculos comunitários, contribui para a segurança alimentar e gera efeitos positivos em indicadores ambientais, como a redução de resíduos descartados em aterros. A articulação com parceiros externos também é considerada estratégica — envolvendo o SESC, instituições sociais, fornecedores e voluntários.
O case apresenta como diferencial o fato de o projeto ser contínuo, com expansão prevista e resultados mensuráveis desde sua implementação. Com mais de 258 toneladas de alimentos reaproveitados até o momento da inscrição no prêmio, a iniciativa se consolida como uma política corporativa de sustentabilidade e responsabilidade social integrada ao cotidiano da empresa.