Setores aquecidos no mercado em meio à crise

País em crise? Alguns setores da economia brasileira apresentam um cenário positivo. Utilizam o momento de incertezas como um trampolim para crescerem e manterem-se competitivos. A baixa confiança dos consumidores faz com que o segmento de serviços tenha um aumento significativo, pois a manutenção e reforma dos objetos tornam-se recorrentes ao invés da aquisição de novos produtos.

O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Orian Kubaski, aplica esta situação na área de veículos, desde carros até maquinas agrícolas. “Aumentou a demanda por profissionais de manutenção. E, com isto, o comércio de autopeças - para o mercado de reposição - também está crescendo”, afirmou Kubaski. A previsão da Anfavea para 2016 é queda de 19% nas vendas de automóveis novos. Segundo dados do Sindipeças, a venda de autopeças para montadoras caiu 25,4%, em 2015. Em contraponto, os negócios com segmento de reposição subiram 4,5%.

Kubaski alerta que este movimento também pode ocorrer no segmento da construção civil, com a tendência de aumento na demanda por empresas e profissionais para reformas. Outro setor que tende a aumentar a procura é o de Tecnologia da Informação (TI), com o objetivo das empresas em buscar produtividade. A Confederação Nacional do Comércio mapeou mais de 600 profissões e destacou aquelas que mais cresceram no período de recessão. Em primeiro lugar na pesquisa ficou os trabalhadores de serviços de manutenção de edificações, representando mais de 70 mil vagas criadas. Mais de 27 mil vagas para operadores de telemarketing, e também mais de 25 mil oportunidades como recepcionistas.

Para os profissionais terem possibilidade de preencher vagas nestas áreas é fundamental estarem atualizados. Capacitar-se com cursos, workshops e demais práticas é um diferencial. Por fim, sempre procure expandir a sua rede de contatos.

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