Sathish Bala combina paixão e comprometimento para liderar pessoas

Em palestra no CONGREGARH 2019, o empreendedor indiano, residente no Canadá, contou um pouco da sua história e as características do líder atual

 

Residente da Ryerson University, no Canadá, o empreendedor indiano Sathish Bala foi palestrante do CONGREGARH 2019, promovido pela ABRH-RS. Durante a apresentação, o empresário contou sua história até tornar-se empreendedor e as competências que se exige dos líderes no mundo de hoje.

 

De uma realidade difícil durante a infância e adolescência, Sathish Bala foi considerado “ignorante e estúpido” quando jovem. Ao mudar-se com sua família para o Canadá, Bala viu sua realidade mudar e fez desse momento uma oportunidade para aprender mais sobre si mesmo. “Quando cheguei lá percebi que eu não era aquilo que me falaram que era. Via que tinha carisma, paixão, e conseguia inspirar as pessoas. Me tornar empreendedor me desafiou a entender como ser a melhor versão de mim mesmo”, disse.

 

De acordo com a experiência de lidar com as mais diversas personalidades e culturas, Sathish questionava-se como liderar este grande número de pessoas que em grande parte não as conhece pessoalmente. “O ponto essencial é se desafiar para dar o melhor de si, entender qual o objetivo em comum que há entre você e o liderado”, disse. O palestrante contou que suas vivências como líder na gestão de pessoas e na tomada de decisão lhe capacitaram para ter sucesso. “Uma liderança sem equipe não é ninguém. Engajar é ter paixão, comprometimento, ser inovador e positivo”, relatou.

 

Quando criou sua segunda empresa, Sathish percebeu a necessidade de ter um propósito, que é o que move as pessoas hoje em dia. “Nós líderes, devemos conhecer e articular nosso propósito. Não importa o tamanho e qual empresa você está, você tem que entender o porquê de estar nela e fazer o que faz nela”, pontuou.

 

Como parte do papel do líder, o palestrante frisou que é “seu trabalho fazer sua equipe se sentir segura”, já que pessoas inseguras não exploram seu potencial ao máximo. Sathish destacou que para o líder, a comunicação se trata mais de ouvir, não de falar. “É preciso ouvir os colaboradores para entender suas demandas e percepções, assim como ouvimos nossos clientes na hora de inovar. A grande razão dos chefes não levantarem essas perguntas é por eles serem os chefes e acharem que sabem tudo que é o melhor para seu negócio”.

 

Sobre como as novas gerações vêm os líderes, Sathish afirmou: “O importante para estes jovens é ter claro o impacto que a atuação, projeto ou organização, trará ao mundo, qual é o objetivo principal”. A geração Y, ou millennials, enxerga o líder “como alguém que faz parte de um movimento e que tem um propósito em comum com ele”, não se importa com a roupa, estilo e cargo.

 

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