Estamos habituados a ouvir que o mercado de trabalho não está aberto às profissionais que são mães, principalmente, de crianças pequenas. Mesmo que hoje os pais estejam mais presentes e atuantes na criação dos filhos, a sociedade ainda enxerga a mulher como responsável pelo cuidado da família. Mas, aos poucos, algumas corporações têm se dado conta que ser mãe não anula a mulher como profissional.
Nem sempre é fácil contar com o apoio e a visão aberta das empresas. A solução encontrada por muitas mães é empreender. Negócios como vendas, consultorias e artesanatos estão entre as ocupações mais buscadas, assim, infelizmente, muitas mães acabam abandonando o emprego.
O maior desafio dessas empreendedoras é vencer a culpa. Muitas mães que investem na carreira e assumem cargos de liderança se sentem culpadas por estar pouco tempo ao lado dos filhos. Do outro lado, ficam as mães que largam tudo e escolhem se dedicar integralmente à tarefa materna. Nestes casos, muitas mulheres podem acabar se sentindo frustradas e deprimidas ao abandonarem a profissão. O melhor é encontrar o equilíbrio entre as duas situações. Flexibilização das jornadas de trabalho, atividades home office e creches nas empresas podem ser diferenciais adotados pelas instituições para não perderem seus talentos. Além disso, empresas que valorizam profissionais por suas competências promovem um ambiente mais produtivo. Funcionários felizes trabalham melhor e gestores motivados elevam os lucros da organização.
É importante destacar também, que ser mãe agrega muito para a profissional, afinal, mães são mulheres fortes, resilientes, com um alto senso de urgência, bem como organizadas, multitarefas e ágeis na tomada de decisão. Cuidar dos filhos não é mais uma tarefa exclusiva de mães, e isso é uma tendência também de mercado: cada vez mais as mulheres estão assumindo altos cargos e tornando-se gestoras de destaque no lugar dos homens.
