Motivação de equipes: entenda o processo de concorrência entre funcionários

 

É comum os colaboradores serem impactados por meio de benefícios e incentivos de líderes para manterem o empenho e a produtividade. Alguns discursos de são feitos a fim de unir os profissionais em busca de um objetivo. Outros são baseados na estratégia de gerar competitividade entre eles e oferecer bônus e promoções para quem tiver melhor desempenho, visando sempre aumentar a produtividade da empresa.

Ao colocar um colaborador em posição de competição com o outro, o raciocínio mais frequente é que os incentivos individuais podem motivar os funcionários a trabalharem mais. Assim, os esforços extras que o funcionário realiza diminuem as chances de outros membros da equipe ganharem a bonificação.

Em pesquisa aplicada com 147 estudantes da Universidade da Califórnia, em Berkeley, surgiu uma importante questão. E se em vez de lutar para chegar ao primeiro lugar, os membros mais benevolentes da equipe reduzissem sua produtividade para facilitar a vida dos colegas de trabalho? Assim, a concorrência seria reduzida e problemas como desgastes físicos e emocionais poderiam ser evitados. O estudo foi realizado por especialistas da Universidade de Nova York Abu Dhabi e da Erasmos University Rotterdam.

Os resultados demonstraram que os incentivos individuais podem não ser ideais em organizações sem fins lucrativos ou empresas que valorizam a responsabilidade social. Em vez disso, o que poderia fazer a diferença são as recompensas baseadas no trabalho em grupo, que alocam prêmios conforme o desempenho coletivo.

Ainda de acordo com os dados obtidos na investigação, as pessoas altruístas podem atrapalhar os esquemas de incentivos individuais, pois tendem a reduzir o ritmo e dedicar menos 15% de esforço para que seus companheiros de equipe sejam recompensados. Mas para equipes compostas por características mais individualistas, foi constatado que provavelmente a dinâmica funcione maravilhosamente bem.

Os participantes mais autocentrados tinham uma probabilidade quase três vezes maior de ​liderança do que os benevolentes, conforme a pesquisa. Esse padrão pode ter surgido porque, em geral, elas tendem a ser mais estratégicas. Entretanto, a conspiração era bem-sucedida somente se a equipe tivesse uma única pessoa individualista.

Para aprender como gerar motivação e engajar funcionários visando o bem-estar da empresa, a ABRH-RS oferece o Curso Gestão de Equipes com a intenção de refletir sobre os modelos de construção coletiva, focando tanto no aspecto conceitual quanto no vivencial. O momento é destinado aos profissionais que desejam ser ou já são gestores de RH.

 

 

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