O final do ano está chegando e esse é o maior período de contratação de trabalhadores temporários no Brasil, especialmente em função do Dia das Crianças, época natalina, operação verão e volta às aulas. E os processos de seleção já iniciaram.
Segundo dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), o trabalho temporário tirou da informalidade e do desemprego 1,2 milhão de trabalhadores em 2018, número 23% superior em relação a 2017. Somente no final do ano, entre os meses de setembro e dezembro, foram geradas 500 mil vagas temporárias no País, crescimento de 26,77% em comparação ao ano anterior.
Um dos motivos para esse crescimento foi a Reforma Trabalhista. “As relações de trabalho foram flexibilizadas e quem mais se beneficiou foi a modalidade de trabalho temporário, que passou a atuar na atividade meio e na atividade fim das empresas”, destaca Flávio Huf dos Santos, diretor-executivo da We Can BR, empresa que atua há mais de 20 anos no segmento de trabalho temporário e de recrutamento e seleção.
Além de ser uma modalidade de contratação que flexibiliza as relações do trabalho, o trabalho temporário é uma oportunidade para que empresas e candidatos se experimentem por determinado período e verifiquem se têm afinidade entre si. “Muitos problemas na relação entre empresa e colaborador poderiam ser evitados se eles tivessem tido a chance de se conhecerem melhor antes. Um profissional pode não ser adequado para determinado trabalho, da mesma forma que um trabalho pode ser não apropriado para certo profissional. Ainda por isso, o trabalho temporário é muito utilizado para jovens na condição de primeiro emprego”, complementa o executivo.
Para o trabalhador, são garantidos os direitos trabalhistas e proteção previdenciária nessa modalidade contratação que, no Brasil, é regida pela Lei 6.019 de 3 de janeiro de 1974.
