Cenário mundial de desenvolvimento das habilidades sócio emocionais - Por Catarina Papa

Meus 5 sócios e eu temos nos empenhado nestes últimos 12 meses para criarmos uma plataforma que traga impacto real no desenvolvimento de habilidades sócio emocionais - também chamadas habilidades do século 21. Sabemos que o Sistema Educacional tem uma agenda extremamente importante para lidar com o futuro do trabalho. Segundo o Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças que entram na escola irão trabalhar em empregos que não existem hoje.

Existem algumas iniciativas que fomentam o desenvolvimento das habilidades do século 21 como criatividade, empreendedorismo, autonomia, colaboração e empatia, fundamental para preparar uma geração inteira para ser capaz de desenvolver sua própria força de trabalho. Porém, ainda poucas dessas iniciativas utilizam tecnologia: de 2011 a 2015, por exemplo, foram investidos USD 43 bilhões no mercado global de ed-tech - uso da tecnologia para fomentar educação (inclui digital games). Somente em 2015, este número foi de USD 4,5 bilhões (crescimento de 32% desde 2011). Sendo que apenas 5% do valor global de investimentos de Venture Capital foram destinados a produtos ed-tech que diretamente ou indiretamente apoiam o desenvolvimento de habilidades sócio emocionais. (Dados Fórum Econômico Mundial).

Algumas barreiras ainda impedem a adoção crescente de uma metodologia para desenvolvimento de habilidades sócio emocionais através da tecnologia. São elas:

(1) falta de conhecimento/alinhamento sobre os benefícios de se desenvolver estas habilidades (sobretudo, em relação aos pais);

(2) falta de consenso sobre as formas de mensurar resultados;

(3) falta de prioridade nas grades escolares para evolução do desenvolvimento: poucos programas e produtos voltados para isto dentro das escolas.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a maioria das estratégias de aprendizagem que têm utilizado a tecnologia para desenvolver habilidades sociais e emocionais está mais focada para tornar o tempo de aula mais produtivo do que o aumento da SEL (Social Emotional Learning). As medições dos programas SEL são uma preocupação fundamental entre as partes interessadas e um dos maiores impedimentos à promoção dessas plataformas tecnológicas.

De fato, o número de programas escolares baseados na escola não cresceu consideravelmente nas últimas duas décadas. A "Lista de Programas Recomendados" da Casel incluiu, em 2015, um número muito pequeno de novos programas, o que comprova isso.

 

​Entendemos que hoje, as empresas e empregadores já perceberam a necessidade do desenvolvimento destas habilidades, muitas vezes mais até do que as escolas, ainda focadas em esforços de investimento para melhorar notas do Enem. 

Por isso, nosso produto atua exatamente onde o futuro da educação ​encontra o futuro do trabalho. Queremos incentivar que aprendemos em todos os lugares e que somos todos educadores. 

​Nossa ação está na construção de um sistema livre de aprendizagem através das diferenças.

​É uma jornada educativa de autoconhecimento e desenvolvimento social que resulta em ação e realização de projetos de impacto ​que lidam com problemas autênticos

Acreditamos que todo aprendizado se dá na relação entre diferenças e que isto acontece em espaços. A tecnologia é quem vai promover espaços inteligentes, mas a relação humana é e sempre será o diferencial mesmo em um mundo futurístico e tecnológico.

 

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