Cássio Bobsin fala sobre tecnologia, empreendedorismo e liderança. Veja a entrevista do palestrante do CONGREGARH 2019.

 

Fundador e CEO da Zenvia, empresa brasileira líder no mercado de mensagens e chatbots, Cássio Bobsin é graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Além da Zenvia, Cássio também é fundador da Aceleradora de Startups WOW, que soma mais de 50 startups aceleradas, 170 investidores que proporcionam amplo networking e experiência em diversos setores e está entre as principais aceleradoras do país. Bobsin ainda possui graduação pela Harvard Business School e pela Universidade de Stanford.

 

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A utilização de ferramentas de inteligência artificial é um recurso cada vez mais disseminado em áreas muito distintas. Como os chatbots podem influenciar positivamente o trabalho de lideranças e dos recursos humanos em empresas?

Os chatbots vêm sendo adotado pelas organizações para simplificar as interações com públicos externos e internos. Na prática, permite às lideranças automatizar e aumentar a conversão de processos, como por exemplo pesquisas, cadastros, agendamentos, vendas ou negociações. Os RHs vêm utilizando principalmente para processos seletivos (agendamento e pré-qualificação), endomarketing (campanhas, cadastros e pesquisas internas) e DP (benefícios, reembolsos e agendamentos).

 

Qual a importância de criar uma aceleradora de startups no Brasil, considerando a disposição do brasileiro para empreender e desenvolver projetos novos, ao mesmo tempo que se enfrenta grande dificuldade para manterem vivas e operantes grande parte das startups criadas no país?

Acreditamos que o Brasil precisa de estímulo organizado para desenvolver o empreendedorismo inovador. Por isso criamos a WOW Aceleradora como uma instituição sem fins lucrativos que conecta empreendedores e investidores por meio de um processo de aceleração, que contempla mentoria, networking e capacitação somados a um apoio financeiro.

 

Segundo sua autodescrição, seu propósito é inspirar as pessoas a construir o futuro. E habilitar empresas para utilizarem novas tecnologias e modelos de negócios é a forma encontrada por você para realizar este propósito. Quais os principais desafios deste trabalho e quando você considera que ele teve êxito?

O principal desafio de inspirar as pessoas a construir o futuro é compartilhar uma visão de futuro que faça sentido, ajudando-as a navegar por caminhos cheios de riscos e incertezas. A tecnologia nos permite cada vez mais repensar quase tudo que fazemos, por isso o papel do empreendedor é escolher bons problemas, e o êxito consiste em criar organizações que consigam resolver esses problemas em grande escala.

 

“Liderança Ágil no Mundo Complexo” é tema do CONGREGARH 2019 assim como parece ser uma de suas principais preocupações como profissional. De que forma você procura promover ecossistemas inovadores e empreendedores por onde passa?

Empreender por si só é um trabalho árduo, intenso e desgastante. Quando falamos de empreender em inovação, são pessoas que aliam paixão, resiliência, disciplina, além de uma certa dose de loucura para querer transformar o mundo. Busco trabalhar junto delas.

 

Qual o tamanho da participação em um dos maiores congressos de gestão de pessoas do Brasil para sua carreira? Como o tema central do evento se relaciona com os seus objetivos e o que há mais para fazer nesta área?

Startups são, na essência, conjuntos de pessoas movidas por um propósito. Gestão de pessoas seria, portanto, o principal instrumento do empreendedor. O dilema é que, normalmente, os empreendedores focam em tecnologia e negócios, deixando de lado todo o resto até que se torne um grande problema. Por outro lado, há poucas ferramentas que sirvam para startups inovadoras que usam métodos ágeis, que querem gestão ativa da cultura e que se orientam por propósito.

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