ABRH-RS realiza o Fórum Gestão de Pessoas 2025 com foco em IA e Transformação Digital, em Porto Alegre

Evento, realizado nesta quinta-feira (29) na Fiergs, em Porto Alegre, teve como tema “Transformação Digital e IA para o Futuro do RH”

 

PORTO ALEGRE, 30 DE MAIO DE 2025 - A entidade realizou, nesta quinta-feira (29), na Fiergs, em Porto Alegre, o Fórum Gestão de Pessoas. Diversos palestrantes trouxeram suas experiências para o evento, que teve como tema “Transformação Digital e IA para o Futuro do RH”. O presidente da ABRH-RS, Pedro Fagherazzi, saudou os participantes e salientou a importância da Inteligência Artificial, especialmente na área de Recursos Humanos.

A mentora do Instituto Vasselo Goldoni (IVG) e da Learn to Fly, Roberta Alvarez, deu início ao ciclo de palestras com Flash Talk de Sensibilização. Roberta destacou que “precisamos reconhecer a relevância e importância da Inteligência Artificial, pois não é só sobre tecnologia, mas sobre gente. Se a gente não entender o poder da IA em nossos negócios, na nossa vida, nós ficaremos para trás”. A gestora acredita na importância de uma mudança de mentalidade. “O medo paralisa, a curiosidade impulsiona e a coragem transforma”, afirmou.

Já o sócio e head de inovação da Betahauss e especialista em inovação exponencial pela Singularity University, Roberto Lopes, abordou o tema “IA Além do Hype e a Transformação na Área de Pessoas”. Lopes trouxe ao público que “na área de gestão de gente precisamos entender que os movimentos de IA nos impactarão e que temos que lidar com eles”, ressaltou. O executivo disse que existem cinco novas ondas de IA. “Existem as  assistentes virtuais; os reasoners (têm a capacidade de resolver problemas complexos); os agentes autônomos (vão além da interação simples, pois realizam ações); os inovators (capazes de desenvolver ideias e soluções originais); e a AGI (nível acima da capacidade do ser humano). A IA é uma realidade tangível e não mais futurista”, finalizou.

O Senior Manager of People & Culture – FIAP/ALURA/PM3, headhunter executivo, mentor de carreira e podcaster, Luiz Leardine, iniciou sua palestra com uma questão: “O RH é TECH?”. “Precisamos entender que a IA é alimentada por dados. É preciso estruturar os dados para aplicar a IA no dia-a-dia. Não foi só a tecnologia que mudou, mas a tecnologia também mudou”, declarou. Leardine lembrou que a IA trabalha com três fatores: velocidade, alcance e impacto. “São ondas de adequação às tecnologias. Temos que saber como transformar a IA para utilizar nas empresas, pois todos os empregos vão passar por alguma adaptação”, projetou.

Já o vice-presidente executivo da Randoncorp, Daniel Ely, falou sobre “O Líder em Transformação: os aprendizados frente aos novos desafios da economia digital”. Para o executivo, “cuidar de quem cuida vem antes de qualquer tecnologia. Precisamos compreender a lógica da abundância, que consiste no entendimento de que no centro de qualquer processo de mudança, está um propósito comum”, salientou.  Na sequência do evento, a gerente de serviços digitais da Fiergs, Zenir Santos, e o gerente de desenvolvimento e soluções educacionais do Sistema Fiergs, Rodrigo Ourives, falaram sobre “IA para quem faz, para quem cuida e para quem constrói o futuro”.  Os gestores ressaltaram a importância da educação, da inovação e da inteligência na condução de um sistema para um processo de transformação.

 

A diretora de gente e cultura da Softplan, Alejandra Nadruz trouxe o assunto “IA E RH: como integrar tecnologia para potencializar o capital humano”. A gestora iniciou sua palestra traçando um comparativo entre os diversos períodos da humanidade. “Se não entendermos o nosso passado, estamos fadados a cometermos os mesmos erros. Na pré-história, a domesticação do fogo foi a grande revolução. Já na antiguidade a novidade foi a escrita. Na idade média aconteceram as grandes invenções. Depois veio a revolução industrial, a era digital e, agora, a IA. Por que estamos tão preocupados com a IA?”, questionou. Ela mesma respondeu. “Justamente porque, na revolução industrial, o desenvolvimento levou séculos, na era digital, décadas e, na IA, meses. Portanto, a velocidade é assustadora”, afirmou. Alejandra ressaltou que “em até cinco anos o RH deverá ser o núcleo mais importante dentro das empresas. A IA vai trazer eficiência, mas ela deve ser o copiloto na tomada de decisões de uma organização e, nunca poderá ser a principal responsável pelas decisões”, concluiu.

A palestra de encerramento do Fórum foi do CEO da Moovr e autor dos livros Welcome Tomorrow, Metaverso e Aducation, Flávio Tavares, que teve como tema “Em Terra de Robô Quem Tem Coração é Rei”. Será que eu já não estou me transformando em um robô com medo do robô tomar o meu lugar?”, indagou ao público. Tavares reconhece a importância da IA, porém, ele preconiza que “as pessoas devem colocar o coração em suas atividades. Estamos sendo vencidos por um algoritmo e nos tornando robôs”, definiu. O CEO deu exemplos de fatos que ocorreram em sua vida particular e que o fizeram refletir sobre suas ações. “As dificuldades e os obstáculos fazem parte da nossa vida, e que bom que eles existem, pois nos permitem crescer como pessoa. Eu agradeço por todos os períodos complicados que tive, pois refletiram no que eu me tornei hoje”, agradeceu.   

 

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