A Inteligência Emocional como diferencial

O universo corporativo possui o hábito de contratar novos funcionários baseando-se nas suas habilidades técnicas. Um currículo com vasta experiência e boas indicações são fatores essenciais quando o assunto é a contratação de um empregado. O que surpreende, ou nem tanto, é que os principais motivos que resultam em demissões são causados pelas inabilidades emocionais. Percebendo isso, vem se tornando cada vez mais importante a busca do desenvolvimento da Inteligência Emocional – conceito foi criado pelo psicólogo estadunidense, Daniel Goleman.

Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional aprimorada é a capacidade de se automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões. A Doutoranda em Gestão de Pessoas, especialista em Inteligência Emocional e professora da Faculdade Senac Porto Alegre, Alessandra Gonzaga, diz que as empresas estão valorizando pessoas emocionalmente inteligentes. “Esta característica diz respeito a um conjunto de habilidades mentais para se lidar com emoções, próprias e de outros, e tem sido muito valorizada como competência profissional, exatamente por impulsionar as relações interpessoais no espaço de trabalho”, diz.

No ambiente empresarial atual, a pressão pelo cumprimento de metas e demissões em massa, são alguns fatores que podem mexer emocionalmente com qualquer pessoa. Nesse sentido, as empresas estão dando uma maior atenção para proporcionarem relações saudáveis entre seus funcionários.  “As pessoas divergem a todo o momento, mas isso por si só não é problema. A questão é como são administradas as divergências, o que é feito dos conflitos, que são inerentes a todas as equipes de trabalho. O que se sabe por pesquisas em organizações é que ambientes com maior inteligência emocional promovem equipes ‘efetivas’, ou seja, pessoas que passam mais rapidamente pelas zonas de conflito e convergem juntas para os objetivos comuns”, afirma Alessandra.

Fato é que não se pode mais negar a importância da Inteligência Emocional: “Nos últimos anos percebemos que há uma grande procura de profissionais de Gestão de Pessoas e também lideranças para a promoção da IE no espaço de trabalho”, revelou a especialista. Existem culturas organizacionais que favorecem mais ou menos este fator, e então a necessidade de se desenvolver continuamente o diálogo sobre as relações interpessoais e promover a educação emocional nos espaços organizacionais.

 

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