O Design Estratégico implementa uma série de técnicas criativas visando a compreensão do cenário externo competitivo e cultural das empresas para entender melhor a necessidades e os desejos de seus clientes. É através da preocupação com toda a cadeia de valor, empatia, cocriação, colaboração e geração de aprendizado que se coloca em evidência essa compreensão e se busca facilitar o planejamento dos conceitos e estratégias que deverão ser trabalhados. Com incentivo na escuta, pesquisas qualitativas e a criação de cenários para a produção de valor da empresa.
Como resultados, as empresas otimizam o tempo de produção, conseguem colaboração ativa de equipes e lideranças e melhorias em ferramentas e tecnologias, tendo como consequência a oportunidade de oferecer aos clientes serviços e produtos de maneira eficaz, além de testemunhar o aumento da margem de lucro. Para a responsável do setor de Design Estratégico da Prisma Resultados, Manu Nascimento, o design voltado para a gestão do negócio vai muito além do trabalho de imagem e fidelização de público. “Quando falamos disso não estamos preocupados somente com a forma em função dos produtos e serviços, mas, sim, com toda a cadeia de valor das empresas. Ele vem complementar as práticas tradicionais da gestão, na medida em que busca um equilíbrio entre a lógica analítica da administração e a lógica exploratória do design”.
Para ser posto em prática, é preciso implementá-lo com formulação de perguntas, prospecção de tendências e sinais, especulação de visões do futuro, projeção de territórios e conceitos e experiência de modelos. São três estágios que ajudam na prática do Design Estratégico: o Conceito, o Props – experimentos que servem de balizadores para o teste de hipóteses – e o Empreendimento. Com esses aspectos definidos, é importante para a eficácia do processo que os líderes e as equipes estejam engajados, pois colaboração é a palavra-chave para que as oportunidades sejam encontradas e produzam valor às organizações.
