Conheça as principais diferenças entre empresas tradicionais e organizações do Vale do Silício

 

Quem realiza missões ao Vale do Silício, na Califórnia (EUA), carrega uma experiência única de trabalho e lifestyle. É no maior polo tecnológico do planeta que se aprendem as práticas mais inovadoras e incomuns, como a informalidade nas vestimentas, a conduta profissional, a colaboração entre empresas de um mesmo nicho e a troca de experiências em encontros de networking.

 

Um ponto importante no funcionamento do Vale é que mais de 50% dos trabalhadores são estrangeiros. Encontrar pessoas das mais variadas culturas, etnias, cores de pele, religiões e orientações sexuais é bastante comum e é um dos principais diferenciais do ecossistema empreendedor. Isso ajuda a fomentar um ambiente mais criativo e a gerar mais colaboração e interação entre os membros das startups, podendo aumentar ainda mais a produtividade de uma empresa.

 

Outra prática cotidiana das instituições que nasceram no Vale é a colaboração entre instituições. Diferente do Brasil, onde a competitividade entre companhias do mesmo nicho é frequente, o trabalho em equipe de diferentes organizações e o compartilhamento de ideias entre elas é destaque. O objetivo é contribuir com o desenvolvimento das empresas, fornecendo feedbacks construtivos, pois uma ideia por si só não tem muito valor - o que interessa é o poder de execução.

 

Para isso, são realizadas trocas de experiências em encontros de networking. Esses eventos também são bastante utilizados para fazer negócios. Entretanto, para cativar um potencial cliente ou parceiro é necessário ser objetivo e não perder tempo: seja persuasivo e conquiste a atenção do seu ouvinte, de preferência, nos primeiros 5 a 10 minutos. Os empreendedores do Vale não têm o costume de participar de conversas que não levem a um negócio.

 

Além disso, a questão de falhar durante o seu trabalho é enxergada de forma diferente. No Vale, os erros são vistos como oportunidades de aprendizagem, crescimento e de refazer a sua atividade de outra forma. Isso ocorre, pois as pessoas trabalham de forma colaborativa e pensam em atingir um objetivo final. Essas características ainda podem ser aprendidas por grandes corporações brasileiras, através de inovação no mindset em questões como eliminação da burocracia, celebração da diversidade e trabalho colaborativo.

 

Para aprender mais sobre as principais diferenças entre empresas tradicionais e organizações do Vale do Silício, a ABRH-RS promove o Café Conosco para explicar o papel do Líder na Nova Economia em um mundo cada vez mais disruptivo. A responsável pela palestra na ocasião será a vice-presidente de Desenvolvimento Humano e Inovação da ABRH-RS, Crismeri Delfino Correa. Fique por dentro dos principais cursos e eventos da instituição pelo site www.abrhrs.org.br.

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