Os programas de trainee, instaurados nas maiores empresas do Brasil, são a porta de entrada para os futuros líderes das corporações. Favoráveis ao desenvolvimento das organizações, esta opção de contratação é muito concorrida - geralmente com diversas etapas e atividades de seleção - e trás a visão inovadora dos jovens perante os desafios impostos. Segundo a empresa especializada Seja Trainee, são contratados entre três e quatro mil trainees no Brasil por ano.
O termo trainee vem do inglês, e significa “aquele que está em treinamento”. Nos Estados Unidos, a categoria se assemelha ao estágio. Por aqui, possuem carteira de trabalho assinada, e, na verdade, são considerados colaboradores da empresa com as mesmas obrigações e benefícios de outros funcionários. Normalmente, os jovens selecionados para participar dos processos seletivos são recém-formados ou estão quase completando a graduação no ensino superior.
As vantagens em ter um trainee na equipe justificam o investimento. Por se tratar de estudantes ligados às universidades, costumam dar grandes contribuições com ideias inovadoras. Além disso, possuem a vontade e agilidade muitas vezes não encontradas em funcionários mais antigos. Do ponto de vista dos candidatos, a oportunidade em um programa de trainee é, indiscutivelmente, positiva. Ao desempenhar essa função, o novo profissional se coloca em uma posição de destaque: participa de treinamentos, desenvolve o networking, tem um desenvolvimento acelerado e, não menos importante, é remunerado acima da média. O resultado desses fatores, provavelmente, será um profissional pronto para o mercado e identificado com a cultura institucional da empresa.
Alguns detalhes devem ser cuidados quanto ao cargo de trainee, especialmente para os interessados na vaga. A exigência durante o processo é grande e, às vezes, o candidato participa de todas as etapas e não é selecionado. Por encontrarem-se nesta condição, os resultados devem ser acompanhados de perto, possibilitando ao jovem ter acesso ao feedback de seu trabalho.
